quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Afinal é mesmo tudo uma questão de números!!!

Não há pessoas felizes. Até porque grande parte das pessoas não compreende a matemática. Não sabem o que é uma variável que tende para infinito, ou não concebem um eixo em Rn. Porque para elas o mundo tem apenas três eixos, vá, quatro para os metafísicos. Se as pessoas compreendessem a matemática, saberiam a diferença entre um fenómeno discreto e um fenómeno continuo. Saberiam que uma razão cujo denominador seja zero é indeterminada. E a diferença entre uma condição necessária e uma suficiente. E por isso não existem pessoas felizes. Porque a felicidade não existe enquanto fenómeno contínuo e o vazio das nossas razões também não. Somos felizes em momentos, discretos, ao longo da continuidade da nossa vida. Quando descobrimos que amamos, ou que somos amados. Quando parimos ideias, filhos, sonhos. Sem género. Ou que deixamos de viver no que devia ter sido, esse eixo que teimamos em construir ao lado esquerdo do zero das nossas amarguras. E é por isso que me fascinam as histórias tristes. Porque são pontos no espaço. Simples pares de coordenadas diluídos nos eixos em que nos desdobramos. E que tentamos apagar nas curvas quase perfeitas daquilo que achamos ter de ser.  Só, porque achamos que esses pontos não são função de nada mais que da má sorte. Mas isso, é tão falso como a Matemática ser difícil. E isto sim é uma verdade absoluta.

Nunca achei que as pessoas que percebem Matemática fossem mais felizes que as outras! Agora, leio que a própria Felicidade é uma equação. 
Faz todo o sentido! Umas quantas incógnitas que é preciso decifrar para se chegar ao resultado final. Positivo, umas vezes. Negativo, outras. Nulo ou indeterminado, outras tantas vezes - e o pior de todos os resultados possíveis a meu ver! 
Agora sinto que valeram mais, os três anos de Matemática, no secundário. Não compreendo muito, mas "dou-lhe uns toques". Talvez ajude nas "contas" da Felicidade!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

IN da estação - Transparências

Nós somos mais transparentes àquilo que estamos a pensar do que aquilo que julgamos. E, infelizmente, se calhar, eu acho que parte do desencanto que nós temos relativamente a algumas pessoas é porque apesar de as ouvirmos dizer determinadas coisas, quase sempre nós sentimos o que é que elas, de facto, estão a pensar e grande parte das vezes não corresponde. É aí que surgem as nossas maiores tristezas, as nossas maiores desilusões.
Luís de Matos

De facto. E é por isso que quando insistimos com alguém, repetidamente, no mesmo assunto, estamos só à espera que de alguma vez, consiga fazer coincidir o que diz com o que sente. Não queremos descobrir nenhuma verdade, porque já a sabemos. Queremos só, ver a coragem, de se assumir o que se sente com a verdade nas palavras. 
Sabias?

Não é fácil, eu sei. Mas para fazer coincidir o que se sente com as palavras certas é preciso coragem. E nem toda a gente sabe de que material a coragem é feita!